Saltar ao contido principal

Publicacións

XERARDO RODRÍGUEZ ARIAS E MANUEL BLANCO: escritores do val

BLOGS AMIGOS: UM VENTO NA ILHA

As coisas mais simples As coisas mais simples, ouço-as no intervalo do vento Quando um simples bater da chuva nos vidros Rompe o silêncio da noite e o seu ritmo se sobrepõe  Ao das palavras.  Por vezes, é uma voz cansada que repete  Incansavelmente o que a noite ensina a quem vive. De outras vezes, corre, apressada,  Atropelando sentidos  E frases como se quisese chegar ao fim, Mais depressa do que a madrugada. São coisas simples como a areia que se apanha,  E escorre por entre os dedos enquanto  Os olhos procuram  Uma linha nítida no horizonte Ou são as coisas que subitamente lembramos, Quando o sol emerge num breve rasgão de nuvem. Estas são as coisas que passam quanto o vento fica E são elas que tentamos lembrar, como  se as tivéssemos ouvido ,  E o ruído da chuva nos vidros Não tivesse apagado a sua voz. Nuno Júdice. Fotografias de Sônia Schmorantz

Publicacións máis recentes

PAÍS DE LOS LOSADAS: Unha novela de Antonio Pereira

FOLHAS NO OUTONO

MAN QUE SUXEITA

CASA ONDE PASOU PARTE DA SÚA INFANCIA GUERRA DA CAL

UXÍA E AINE

HEMEROTECA/YUNQUE, XUÑO DE 1931

DEPOSTA POR ÁVIDAS MANS

DISTOPÍAS REAIS/REALIDADES DISTÓPICAS

QUE SAIA O SOL

CANTÁNDOLLE Á HERBA